segunda-feira, 6 de abril de 2009

Na paz do Raboni

É terrível a sensação quando percebemos o fim de tudo aquilo que acreditamos, é por demais frustrante quando investimos nossas vidas em um propósito ou algo e infelizmente temos de nos deparar com o fim desse algo...
É com esse sentimento de tristeza e frustração que eu imagino que estava o coração e a mente daquela pobre mulher chamada Maria Madalena do texto de João 20 1.18, que após acompanhar a vida e o desfecho da vida de Jesus ao ir ao sepulcro é abatida de um choro muito grande ao saber que o corpo do mestre não estava mais no sepulcro e chorando em desespero, um pelo fato de Jesus ter sido morto de forma tão cruel e a imagem da crucificação ainda devia estar viva na mente, dois pela tristeza de ver que tudo havia acabado,pois Ele havia morrido e com certeza não só ela, mas todos aqueles que o seguiam deviam estar com suas mentes confusas e terceiro some tudo isso ao fato de ainda como se bastasse o corpo dEle não estava mais no sepulcro...
Realmente devia ser desesperador o quadro mental que ela se encontrava e o quadro era tão critico que Jesus se aproxima dela e ela pensa que Jesus era o jardineiro e apenas quando Ele a chama pelo nome é que ela se dá conta de que o mestre o doce Raboni era quem falava com ela...
E assim sou eu muitas vezes quando me deparo com o fim de processos em minha vida, quando me deparo com situações de adversidades, quando me deparo com a cruz do dia a dia eu apenas como ela me prostro e choro sem lembrar das palavras do Raboni que disse que ao terceiro dia ressuscitaria e que também disse que nos teríamos aflições, lutas e por ai vai mas que Ele estaria conosco, pois ele é o Emanuel que o anjo anuncio a Maria dizendo que Ele é Deus conosco ou seja
em meio as lutas aos processos da vida que terei que enfrentar posso ter uma certeza e a certeza é essa:
Que Jesus o doce Raboni estará comigo... se eu vou vencer eu não sei, se eu vou conquistar eu também não sei, se vou ser curado não sei, mas sei que só eu não estarei pois Ele estará comigo...
ao doce Raboni

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